(Fotografia de autor desconhecido)
Podemos ter apagado quase todas as barreiras que nos separam, mas há uma última que não podemos ignorar. É a última fronteira entre nós: a derradeira linha que nos separa, precisamente aquela que foi desenhada quando tudo o resto desapareceu. Daí em diante, reconstruímo-nos nas suas margens, mas ela permanece, indelével, no exacto sítio onde a traçámos e erguemos. Ela está lá por um motivo. Podemos não olhar para ela durante a maior parte do tempo, mas não podemos agir como se ela lá não estivesse.